Adolescentes do Projeto Jovem do Futuro passam por avaliação médica

“É muito gratificante poder ajudar de alguma forma esse projeto tão incentivador e admirável. Tenho certeza que esses jovens estão abraçando essa oportunidade fornecida pelo prefeito de um jeito muito proveitoso. Veremos o reflexo dessa construção no futuro deles e, não tenhamos dúvidas que será de se orgulhar dessa formação pessoal.” Com essas palavras, a médica Brenda Valli definiu a importância do Projeto Jovem do Futuro para os 105 adolescentes que estão passando por avaliação médica esta semana, na clínica municipal de Fisioterapia.

Brenda explica que a avaliação médica é muito necessária para que os jovens possam participar das atividades físicas do projeto. “É uma avaliação de rotina, mas que pode identificar cardiopatias ou outros problemas de saúde que ajudem a orientar a realização de exercícios físicos pelo coordenador do projeto”, ressalta ela.

Acompanhados da coordenadora administrativa, Rosana Mion, 16 adolescentes estiveram na clínica na manhã desta quinta-feira, 16. “Serão 105 adolescentes avaliados, média de 35 por dia”, explica Rosana.

O projeto foi retomado este ano no início de fevereiro, com novo formato e novo instrutor – primeiro sargento Joberlan Vaccari -, já que o tenente reformado da PMMG, Gilmar Dutra, que foi o instrutor no ano passado, teve que deixar o cargo, por questões pessoais.

O secretário municipal de Saúde, Elcimar de Souza Alves, destacou que essa avaliação acontece também com os estudantes que participam do Projeto Campeões de Futuro e é necessária para que todos possam participar do projeto de forma saudável e segura.

Sobre o projeto

O capitão Romildo Ferreira, da Reserva da PMES e subprocurador do município, continua sendo o responsável pela condução do projeto, tendo Rosana Mion como coordenadora administrativa.

As inscrições para o projeto estão encerradas desde o início do ano.

A idade mínima para participar é de 13 anos e a máxima de 17 anos e 11 meses.

Para participar, os candidatos devem ter renda mínima familiar inferior a três salários mínimos, estarem matriculados em escola pública e participando das atividades curriculares.

Possuir pessoas com deficiência em seu vínculo familiar direto também é requisito para entrar no projeto, embora não seja limitante.

Os aprovados desenvolverão as atividades em turnos diferentes dos turnos escolares, ou seja, quem estuda pela manhã participa do projeto à tarde e vice-versa.

O projeto oferece, entre outras coisas, atividades físicas, formação musical (banda marcial), avaliações médicas regulares, entre outros benefícios.

Os jovens que ingressam no projeto, de início, recebem uma ajuda de custo de cerca de R$ 420,00, o que corresponde a 10 Unidades de Referência (UR) do município.