Autoestima e segurança foram temas da Roda de Conversa do Núcleo Margaridas e Creas com mulheres em situação de vulnerabilidade social

25 de março de 2024 às 15h52.

Apresentando a temática da autoestima, acolhimento e segurança da mulher, o Núcleo Margaridas e o Centro Especializado de Assistência Social (Creas) realizou uma Roda de Conversa com mulheres em situação de vulnerabilidade social, na manhã desta segunda-feira (25) na sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Vereador Amarino Rodrigues Alves, localizado no Bairro Nova Barra.

Com início às 9 horas, o evento, promovido pela Prefeitura por meio da Secretaria de Assistência Social, contou com o apoio da Patrulha Maria da Penha, do 11º Batalhão da Polícia Militar que também participou da roda de conversa com orientações sobre como proceder, em caso violência ou ameaça contra a mulher.

Segundo a Psicóloga do Núcleo Margaridas, Fernanda Gonçalves Crispim, são vários os tipos de violência sofridos pelas mulheres, sendo eles: Violência Física, Psicológica, Patrimonial, Moral e Sexual. Por isso a necessidade do atendimento em vários âmbitos de defesa e acolhimento dessas mulheres.

Crispim destacou a importância das mulheres em situações de violência, buscarem ajuda e cuidar da autoestima. "A mulher quando está dentro desse ciclo de violência, o primeiro sentimento a ser afetado é a autoestima, onde ela para de compreender quem é ela mesma, compreende o que é dito para ela e aí a gente desenvolver essa autoestima faz com que ela consiga sair ou ver uma saída daquele ciclo de violência. Primeiro é preciso aceitar que não sairá do problema sozinha e buscar ajuda profissional que possa colaborar a te ajudar a solucionar o mesmo. Procurar ajuda nesses equipamentos responsáveis pelos atendimentos às mulheres em situação de violência, como o Creas e o Núcleo Margaridas, para que você tenha um profissional para te ajudar. O importante é que elas saibam que não estão sozinhas e que elas não desistam delas mesmas e que tem um profissional ali para ajudar e auxiliar nesse processo", explicou.

O Coordenador e Assistente Social do Creas, Simon Lucas Alves Rodrigues também destacou a importância dos equipamentos de ajuda que as mulheres em situação de vulnerabilidade, podem procurar. "Hoje em Barra de São Francisco, nós contamos com o apoio do Núcleo Margaridas, junto com o Creas e outros equipamentos como a saúde, nós podemos oferecer um atendimento mais integral, onde nós incluímos o jurídico, o atendimento do Creas, da saúde mental, para que a mulher possa se sentir fortalecida e possa superar essas vulnerabilidades sociais, que são cada vez mais expostas. Infelizmente hoje o Brasil lidera os casos de feminicídios e violência contra a mulher. Então nós criamos estratégias, onde nós possamos fortalecer e evitar que questões como esta possam vir a acontecer e tendo o Creas como referência para a mulher como uma porta de entrada, nós queremos mostrar para as mulheres que é um lugar de confiança, um lugar onde ela possa se sentir bem atendida e que não terá preconceito. Elas serão atendidas de maneira integral", afirmou Simon.

A Cabo da Patrulha Maria da Penha, Thamara Milla Nunes Gonçalves explicou como funciona o atendimento às mulheres em situação de violência, pela Lei Maria da Penha. "Nós ofertamos esse serviço para a mulher que foi vítima de violência doméstica familiar. Entramos em contato por telefone, explicando a situação e fazendo o acompanhamento dessa vítima, dando o suporte necessário. Se for necessário, acionar os demais órgãos como o Cras e o Creas, unindo forças com os demais órgãos, para auxiliar no que for necessário para a assistência dessa mulher que foi vítima de violência doméstica, tanto ela, quanto os filhos que também estão envolvidos ali, naquela situação," citou Cabo Thamara. De acordo com ela, o atendimento ainda prossegue com o acompanhamento no contato com o delegado e o juiz sobre a ocorrência, e durante todo o desenrolar do caso, com a mulher e a família, até que todo o caso esteja totalmente resolvido, aplicando a proteção da mulher prevista na Lei Maria da Penha.

 

Medidas Protetivas de Urgência

São mecanismos que a Lei Maria da Penha oferece como proteção à mulher, em caráter emergencial e com objetivo de evitar que ela sofra outras violências.

O juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes Medidas Protetivas de Urgência, entre outras:

- Afastamento imediato do agressor, do lar ou local de convivência com a vítima;

- Proibição de o agressor entrar em contato com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio;

- Suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente;

- Encaminhamento da vítima a programas de proteção ou atendimento.

A mulher que precisar pode procurar ajuda pelos telefones 190 da Polícia Militar, 181 do Disque Denúncia e 180 da Central de Atendimento à Mulher.

 

O Núcleo Margaridas também pode ser procurado. A instituição que atende mulheres em situação de violência está localizado na Rua Delma, 21, Bairro Margareth em Nova Venécia, próximo ao Cidade Hotel e funciona de segunda a sexta-feira das 7 às 17 horas, com plantão telefônico aos sábados das 8 às 12 horas. Quem preferir pode comparecer no endereço ou ligar para o número (27) 3750 0996, enviar mensagem pelo aplicativo WhatsApp (27) 99284 8425, ou ainda pelo e-mail nucleo02.novavenecia@gmail.com .

O Creas de Barra de São Francisco também atende mulheres em situação de vulnerabilidade social passando por violência. O Centro Especializado de Assistência Social está localizado na Rua Coronel Djalma Borges, ao lado da Sede da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro da cidade.

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