Outubro Rosa e a prevenção do câncer de mama: tudo que você precisa saber

03 de outubro de 2022 às 14h38.

Conhecido como Outubro Rosa, desde a década de 1990, esse mês é marcado por movimentos e campanhas nacionais e internacionais em prol da conscientização sobre o câncer de mama. O período é importante para expor informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

O que se espera com toda essa mobilização é reduzir as estatísticas. Segundo especialistas, a saída para reverter esse cenário - aprimorando os diagnósticos e diminuindo os riscos da doença - está no rastreamento rápido e na prevenção, que começa em casa, mas só se efetiva com idas regulares ao consultório.

 

Prevenir com bons hábitos

O estilo e a qualidade de vida de cada pessoa, segundo especialistas, influenciam diretamente tanto o aparecimento da doença quanto a redução dos riscos de desenvolvê-la. A orientação para as mulheres em geral é a prática regular de exercícios físicos e a manutenção de um cardápio equilibrado.

Estima-se que por meio da alimentação e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de se desenvolver a doença.

 Alerta sobre a influência do álcool em relação ao câncer de mama. Estudos recentes concluíram que há evidências fortes de que o consumo em excesso de bebidas alcoólicas aumenta os riscos.

O diagnóstico pode também ter causas hereditárias. Por isso, é recomendado que, se houverem casos na família, um médico seja procurado para investigar e identificar uma possível predisposição genética. Com base nesta avaliação, dá para tomar decisões sobre intervenções preventivas.

 

Fatores de risco

Certas condições endócrinas, comportamentais, reprodutivas, ambientais e genéticas podem provocar vulnerabilidade. O Instituto Nacional de Câncer aponta algumas que merecem atenção especial quando o assunto é câncer de mama e reforça, portanto, a importância da visita regular ao especialista. São elas:

•      menarca (primeira menstruação) precoce;

•      menopausa tardia;

•      nunca ter tido filhos;

•      gravidez após os 30 anos;

•      uso de contraceptivos orais;

•      terapias de reposição hormonal pós-menopausa;

•      ingestão excessiva de bebida alcóolica, sobrepeso e obesidade na pós-menopausa;

•      exposição à radiação ionizante;

•      fatores hereditários.

 

Mamografia é essencial

Toda mulher, em algum estágio da vida, será submetida ao exame chamado mamografia. Ele é o principal procedimento para diagnóstico precoce do câncer de mama. Trata-se de um exame que permite uma análise detalhada sobre o quadro como um todo. Por meio dele, é possível identificar o tratamento adequado, algumas mudanças importantes na qualidade de vida, a melhor cirurgia e o caminho de cura da doença na maioria dos casos.

Segundo orientações da Sociedade Brasileira de Mastologia, a mamografia deve ser realizada uma vez por ano a partir dos 40 anos. Esse tipo de câncer é relativamente raro antes dos 35. Mas, depois disso, os números crescem, especialmente após os 50 anos.

Ainda assim, não existe uma regra universal. Mulheres com casos de câncer na família ou que carreguem outros fatores de alto risco, devem começar o acompanhamento mais cedo. Em alguns casos, especialmente com as mais jovens, recorre-se também à ressonância.

Por isso, é essencial que todas façam consultas anuais com um ginecologista de confiança. Isso vale inclusive para mulheres jovens ou em condições de baixo risco. Se necessário, a paciente será encaminhada para um mastologista.

 

E o autoexame?

Popularmente conhecido, ele é importante para que as mulheres conheçam melhor seu próprio corpo e possam identificar qualquer sinal, alteração ou nódulo, contribuindo para um diagnóstico precoce. Mas aqui vale um alerta: o autoexame não substitui o acompanhamento anual no consultório.

De fato há uma polêmica em relação a ele. No Brasil, porém, os tumores ainda são diagnosticados mais tardiamente do que em outros lugares do mundo. Então o autoexame é, sim, relevante. Muitas podem identificar nódulos dessa forma. Só que isso não significa, de maneira alguma, que a mamografia e as consultas possam ser substituídas por ele.

 

Clínica de mamografia

A Prefeitura de Barra de São Francisco entregou à comunidade francisquense e regional, a primeira clínica de mamografia da região Noroeste do Estado no dia 20 de setembro. (Clique aqui e veja mais fotos do evento)

A clínica fica na Rua Mineira, na avenida Antônio Valle, 115, bairro Irmãos Fernandes mas o mamógrafo será instalado em um prédio do centro, provavelmente na antiga Casa da Mulher, para a segurança do equipamento e dos usuários.

A implantação do serviço só está possível graças a uma emenda da senadora Rose de Freitas, no valor de R$ 980 mil.

A clínica é mantida pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) e conta com cinco funcionários, dois médicos - Ângelo Viana, ginecologista e Késia Flores, especialista em ultrassonografia - uma enfermeira, Cristina Pereira, uma técnica de enfermagem e uma auxiliar de serviços gerais.

“Hoje é um dia de extrema alegria, é mais um serviço de saúde para a nossa comunidade e região. O objetivo é atender a todas as mulheres do município acima dos 35 anos com, pelo menos, um exame por ano e havendo espaço, vamos atender também aos municípios vizinhos, via consórcio Cim-Noroeste”, explica o secretário municipal de Saúde, Elcimar de Souza Alves.

“Nós já autorizamos exames de mamografia no município, mas as mulheres tinham que ir fazer o exame em outros municípios, distantes da cidade e, agora, as mulheres, e os homens também, terão o serviço aqui mesmo”, observa o secretário.

O prefeito Enivaldo dos Anjos, destacou que o início da prestação desse serviço traduz a preocupação do município com a saúde da população, mas principalmente, com a saúde da mulher.

Para a diretora da clínica, médica Késia Flores Silveira, especialista em radiologia e ultrassonografia, a implantação desse serviço é uma grande vitória da população regional e da administração Enivaldo dos Anjos.

“Como mulher, a gente sabe da grande necessidade desses exames, tanto para o homem, quanto para a mulher. Mas, os homens, mais do que as mulheres, precisam quebrar o preconceito, porque o câncer de mama ataca os homens também e é mais letal”, afirma.

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