O catador de materiais recicláveis Clemente Pereira dos Santos, sozinho, já entregou quase 551 quilos de material reciclável – papel e papelão – no Projeto Eu Limpo Minha Cidade, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Segundo a titular da pasta, Lislei Moreira Batista, é o recordista absoluto de entrega do projeto e já retirou R$ 551,00 em mercadorias diversas na ‘mercearia’ montada para troca.
O sucesso do projeto, lançado no dia 21 de outubro do ano passado, está permitindo à Prefeitura de Barra de São Francisco, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável a investir R$ 40 mil neste início de março para adquirir produtos alimentícios, de higiene e de limpeza para sustentar o número cada vez maior de adesões.
Nesta sexta-feira, 10, a ‘mercearia’ foi reabastecida e muita gente esteve no local pela manhã buscando gêneros alimentícios, materiais de limpeza e outros produtos.
De acordo com Lislei aproximadamente 500 pessoas já participaram ou participam ativamente do projeto, que consiste na troca de materiais recicláveis pelos produtos adquiridos pela prefeitura.
“Tem pessoas que vêm várias vezes por dia, outras uma ou duas vezes por semana, mas a frequência é muito grande. Se for contar por cada troca, já fizemos mais de cinco mil e, os maiores clientes são pessoas humildes, que buscam aqui alimentos básicos, como arroz, feijão, óleo de soja, além de detergentes e outros materiais de limpeza”, relata Lislei.
São pessoas como o casal Cícero Rodrigues dos Santos e Maria Ramos dos Reis, que moram bem em frente à sede da Secretaria de Meio Ambiente e, desde que o projeto começou, trocam materiais recicláveis pelos produtos disponíveis. Nesta sexta-feira, 10, eles estiveram no local em busca de uma sacola de arroz, já que na tarde de ontem o produto ainda não havia chegado.
“Desde que começou a gente vem quase todo dia. E, diariamente, percorremos as ruas do centro da cidade, em busca de papelão, latinhas de alumínio e tudo que vale algum dinheiro”, conta dona Maria que elogiou a iniciativa da Prefeitura.
A Vigilância Ambiental em Saúde, órgão da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), onde os agentes lidam constantemente com a retirada de lixo capaz de acumular água e promover focos do mosquito transmissor da dengue aderiu à campanha logo no início.
"Os agentes de combate a endemias fazem vistorias diárias pela cidade e distritos onde são encontrados muitos lixos que servem de depósito para água parada dando condições para o mosquito se proliferar e transmitir várias doenças. São latinhas recolhidas nos terrenos baldios onde os agentes passam e encontram água parada e muitas delas com foco, eles amassam e trazem pra vigilância quando não encontram local apropriado pra jogar", explica a coordenadora Patrícia Moura.
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