O prefeito de Barra de São Francisco, Enivaldo dos Anjos, juntamente com a Secretária de Meio Ambiente, Lislei Batista, e o vereador Emerson Lima, estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (20), para tratar sobre a licença de implantação da futura CGH (Central Geradora Hidrelétrica) com potência de 1.4MW, no distrito de Vila Itaperuna, na propriedade do Sr. José Rodrigues.
O prefeito de Barra de São Francisco, Enivaldo dos Anjos, juntamente com a Secretária de Meio Ambiente, Lislei Batista, e o vereador Emerson Lima, estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (20), para tratar sobre a licença de implantação da futura CGH (Central Geradora Hidrelétrica) com potência de 1.4MW, no distrito de Vila Itaperuna, na propriedade do Sr. José Rodrigues.
Participaram ainda da reunião o filho do proprietário da área Fernando Lucas, o biólogo William Godoy e o advogado Gildo Hoffman.
“O projeto será pioneiro no município, trazendo benefícios em melhorar a capacidade energética da reunião, além do baixo impacto ambiental e sem riscos de inundações”, disse Lislei Batista.
“Com certeza é um momento importante não somente para Vila Itaperuna, mas para todo o município e região, tamanha a envergadura e o investimento desta obra que terá o campo de força concentrado no município de Barra de São Francisco. A importância disso, além da geração de emprego e renda, é o investimento da usina”, destacou o Prefeito.
Veja o projeto no final da matéria
O que é uma CGH (Central Geradora Hidrelétrica)?
Centrais Geradoras Hidrelétricas são pequenas usinas que utilizam a força e pressão da água para gerar energia elétrica. São hidrelétricas de pequeno porte, como as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), porém com capacidade e tamanho ainda mais reduzidos.
Enquanto as PCHs podem ter potências entre 5 e 30MW, as CGHs podem ter potências entre 0 e 5MW.
A estrutura da CGH pode ter uma barragem ou não, tem-se os condutos forçados e os reguladores de entrada de água como válvulas e comportas (os hidromecânicos), a casa de máquinas onde se localizam os equipamentos como turbinas, geradores e painéis de regulação e controle da usina e também uma estrutura para devolver a água para o rio.
A agua é captada do rio através da tomada d’agua e levada por tubulações – condutos forçados – para as turbinas. A pressão exercida pela água no rotor da turbina – parte interna da turbina – faz com que ele gire, causando o movimento de um eixo. Esse movimento de eixo gira o rotor do gerador – parte interna do gerador – que transforma a energia mecânica do movimento em energia elétrica. Após passar por dentro da turbina, a água é devolvida para o rio.
Para a construção das CGHs há uma dispensa de concessão, permissão ou autorização, incluindo os trâmites da ANEEL. Portanto a burocracia para construção de uma hidrelétrica com capacidade inferior a 5MW é muitíssimo menor do que as com maior capacidade.
Nesse caso, os procedimentos para construção de uma CGH estão mais relacionados as Licenças Ambientais, porém, como o tamanho e a capacidade da usina são reduzidos, os impactos ambientais também são. Por isso, há uma facilidade em conseguir a documentação junto aos órgãos ambientais competentes – em comparação com as usinas maiores.
Outro benefício de investir em uma CGH é o custo muito mais baixo, devido a sua estrutura reduzida. O efeito disso é a descentralização da produção de energia, tornando possível que investidores privados também participem do setor.
O Brasil conta com 554 unidades de CGHs em operação instaladas em todo seu território, que representam 425.428 quilowatts (kW) de potência instalada. Com essa abrangência, essas centrais geram aproximadamente 0,2% do total da matriz energética do país.
Receba novidades por e-mail ou siga nossas redes sociais
De segunda a sexta, das 8h às 11h e 13h às 17h
(27) 37568000