Agentes do Procon e da Vigilância Sanitária de Barra de São Francisco interditaram na manhã desta quarta-feira, 12, um açougue que vendia carne sem procedência ou nota fiscal de origem. As peças do balcão expositor ainda apresentavam sujeira aparente, provavelmente de terra e mato, cabelo e pelo. Neste estado a carne encontra-se imprópria para consumo, pois apresenta agentes contaminantes, bactérias e pode causar danos à saúde humana.
Todos os 80,5 kg de carne expostos foram apreendidos e encaminhados para a incineração em um frigorífico. De acordo com o secretário Municipal de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e de Políticas para Mulheres, Maurício Vieira dos Santos Marins, é papel do município zelar pela saúde dos seus moradores, fiscalizar e fazer cumprir a legislação sanitária.
“Hoje o Procon Municipal teve que cumprir sua função e interditar um açougue irregular, pois ele estava sem a comprovação da origem da carne, sem o CNPJ, sem alvará de funcionamento municipal, sem o alvará da vigilância sanitária, e visivelmente com a carne imprópria, toda suja com pedaços de capim e pelo. Comprovadamente o abate do animal foi em local insalubre, sem qualquer higiene. É muito triste ter que penalizar um comerciante, mas antes penalizar o comerciante do que a população ser penalizada com algum tipo de doença por consumir uma carne inadequada. Espero que essa ação sirva de exemplo e ajude a coibir essa prática ilegal em outros estabelecimentos”, ressaltou Marins.
Ações de Fiscalização
A ação desta quarta-feira, é uma continuação da fiscalização ocorrida nesta terça-feira, 11, quando 31 estabelecimentos fiscalizados, entre supermercados e açougues, foram notificados por algum tipo de irregularidade. A falta mais comum foi justamente a falta de informação sobre a origem das carnes.
A fiscalização fez parte de uma operação conjunta entre as secretarias municipais de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e de Políticas para as Mulheres e a de Saúde. Entre as principais irregularidades está o manuseio impróprio dos produtos, também foram encontrados produtos sem as datas de fabricação e validade bem visíveis e a falta de informação sobre a origem das carnes.
O secretário de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e de Políticas para as Mulheres, Maurício Vieira dos Santos Marins, explicou que a denúncia mais comum no Procon com relação aos açougues é de que o preço da arroba do boi baixou, mas o preço da carne no açougue continua o mesmo.
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